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quarta-feira, 28 de novembro de 2012


TEMA: O ALVO DE DEUS PARA NOSSA VIDA É O DISCIPULADO
LUCAS 09:23 – 27 – Pr. Everton  - 25\11\2012

INTRODUÇÃO: O maior projeto de Deus é fazer de você um discipulo de Jesus, ser discipulo é andar com cristo até o fim.  Jesus desenvolveu pelo menos três tipos de relacionamentos e observamos os três tipos de pessoas com quem ele se relacionava freqüentando nossa igreja hoje. Podemos dizer que em toda igreja existe o visitante, o participante e o discípulo.Vamos chamar o visitante de multidão, o participante de seguidor ocasional e colocar esses dois níveis de relacionamento em contraste com a vida de um discípulo.

1. Jesus e a multidão: O primeiro nível de relacionamento que Jesus teve foi com a multidão (Jo 6.2). O relacionamento que a liderança tem com essas pessoas é um relacionamento de massa, impessoal e distante; um relacionamento de multidão. Esse relacionamento é com irmãos que não têm visão clara de nada: da vida cristã, dos princípios de vitória, do andar no espírito etc. Todas as áreas de sua vida são mais ou menos nebulosas. Vivem em altos e baixos em sua vida cristã. O que leva alguém a ser multidão? Evidentemente, existem pessoas que vivem nesse nível de relacionamento por não terem recebido instrução ou ensinamento. Diríamos que é involuntariamente multidão. Mas a maioria faz uma opção por esse nível de relacionamento por inúmeras razões. Vamos ver algumas: Decepção com estruturas e líderes. Relações frustrantes, escândalos, feridas profundas e decepção com as estruturas da igreja produzem irmãos descrentes de tudo e de todos. Apenas seguem adiante, sem nenhum compromisso com o Corpo. Infelizmente tais pessoas não percebem que a desilusão é o começo do crescimento. Medo de serem conhecidas: O temor de serem rejeitadas, decepcionadas, exploradas ou manipuladas leva as pessoas a fugirem do compromisso do discipulado. Todavia isso não é uma justificativa para ficarmos à parte do mover de Deus e da vida da Igreja. Ignorância do melhor de Deus. Alguns acham que a vida espiritual miserável em que vivem é o único modelo de vida com Deus, que seus problemas são apenas seus e que ninguém os ajudaria ou entenderia. Participação em "obras mortas". Existem igrejas que produzem crentes da multidão porque não possuem um fluir do Espírito e da Palavra que o confronte e o traga à intimidade com Deus. São igrejas-berçário que se contentam em fazer programação para entreter os irmãos em vez de desafiá-los a uma vida profunda. Falta de compromisso Há pessoas que sabem o que Deus quer, convivem com pessoas de visão, no entanto, optam por uma vida descompromissada.
Características da multidão: • Relacionamento distante e impessoal. Diálogos sempre muito superficiais, conversas frívolas e fúteis; Fraca resposta ao desafio da Palavra de Deus; Não aceitam ser cobrados ou confrontados em sua conduta; • Não se deixam tratar por ninguém; Possuem motivação desconhecida, portanto não são confiáveis para qualquer obra ou posição de responsabilidade e liderança; O nível de crescimento é baixo; São totalmente independentes; São infantis, confusos, religiosos e materialistas; Nada herdam espiritualmente de seus líderes; Fogem de tomar a cruz, pois não toleram o desprazer; Possuem uma vida egocêntrica; Vivem de aparência.

2. Jesus e os seguidores: O segundo nível de relacionamento de Jesus foi com aquelas pessoas que o procuravam para serem aconselhadas. Os seguidores ocasionais sempre têm alguma ou todas estas características: São religiosos e legalistas, alimentam-se da Palavra, mas com uma ótica religiosa e mística;  São festivos, chegam, marcam presença, dão boas sugestões, estão nos jejuns, mostram-se intensos e desaparecem até a próxima temporada de fogo; São místicos, se conduzem com base no fervilhar de sonhos, profecias, visões e fábulas; São mornos. Deixam-se tratar apenas superficialmente quando há pressões ou alguma dificuldade. Possuem um relacionamento frequente, mas superficial; Os diálogos são abrangentes, mas não permitem o tratamento do caráter; Possuem uma resposta superficial e até religiosa à Palavra; Estabelecem ligações por conveniência com a liderança; Fogem de cobrança e de confrontação; Vivem estagnadas na apatia espiritual; São fiéis às programações, normas e preceitos da estrutura religiosa, mas não se deixam tratar pela cruz; Nada herdam espiritualmente; Suas opiniões próprias são muito fortes e por isso são fechados para aprender com outros.

3. Jesus e os discípulos: O terceiro nível de relacionamento que Jesus construiu foi com seus discípulos. Neste nível, a proximidade é total, a intimidade e a liberdade com as quais se expressam pensamentos e sentimentos são completas; o compromisso e a renúncia também são totais. As motivações dos discípulos e o potencial de resposta de cada um são intimamente conhecidos e sobre essas bases os desafios são realizados. O discipulado nos fala da aceitação do preço da Cruz. Precisamos entender com clareza isto: discipulado são vínculos formados em Deus, vínculos que implicam em decisão, custos a serem pagos e um objetivo a ser cumprido.
Características do discípulo: Possui intimidade e transparência para com o seu discipulador; Responde de forma completa à Palavra de Deus; É submisso; Manifesta um crescimento constante e desobstruído; É aberto e maleável o suficiente para se deixar tratar; Suas motivações são conhecidas; É dependente de Deus; Possui uma vida de vitória; Ao final do processo alcança um ministério reconhecido; Possui clareza dos princípios da Palavra de Deus.